que, se as coisas fossem feitas como deve ser, os homens não deviam participar no referendo sobre a despenalização do aborto. Mas, como o «Não» vai, com certeza, ter uma boa participação masculina (padres!), eu vou votar. No «SIM».
não concordo (na parte dos homens não poderem participar...). curiosamente, ainda hoje discutia com um amigo meu essa mesma questão: o facto dos movimentos a favor do sim (de que somos ambos adeptos) falarem sempre na liberdade da mulher. e o homem? tanto quanto eu sei, ainda é preciso um homem para se conceber uma criança (sem querer!! por querer, que é como eu tenciono conceber, não preciso desses gajos para nada!). o que eu acho é que enquanto a ciência não evoluir o suficiente para permitir criar embriões com 23 cromossomas, não há bifes: o pai tem direito a uma palavra. e se o pai quiser a criança, a gaja que aguente os 9 meses e nada de resmungar. afinal de contas, se a gravidez é culpa de ambos, ambos devem ter o mesmo direito de decidir o que fazer com o resultado...
sim, eu acho que os homens tem exactamente o mesmo direito de votar no referendo do que as mulheres.
Quer dizer, engravidas sem querer (tu própria disseste) e depois, se o gajo quiser a criança, aguentas e não resmungas? E se tu não quiseres o gajo? Também podes...
se eu não quiser o gajo, não fico com o gajo. se eu não quiser o gajo E a criança, não fico com nenhum dos dois. a gravidez é culpa de dois e responsabilidade de dois. o que eu quero dizer é que ninguém tem autoridade para decidir sozinho este assunto. SE eu engravidasse sem querer, não creio que abortasse. SE o gajo não quisesse a criança, temos pena, eu ficava com ela. e, se eu tenho esse direito, também creio que um homem tenha o direito de decidir ficar com uma criança. e sim, é tramado andar nove meses grávida e dar à luz, a parte mais difícil é sempre para a fêmea... mas o que são nove meses comparados com uma vida inteira? se o pai quer a criança, TEM esse direito, é só isso que eu defendo. da mesma maneira que se a mãe quer a criança, tem o direiro de não abortar, mesmo contra a vontade do pai. somos todos livres, ou não?... e a liberdade, quando nasce, é para todos, ou não?...
de resto, acho que "engravidar sem querer" nos dias que correm é uma estupidez, da parte de AMBOS os intervenientes. por isso, eles que estejam preparados para arcar com as consequencias. se concordam os dois com o aborto, muito bem, se um não concorda, que se desemerdem. não acho justo é que a mulher tenha mais poder de decisão que o homem...
4 Comments:
eu tb!
não concordo (na parte dos homens não poderem participar...).
curiosamente, ainda hoje discutia com um amigo meu essa mesma questão: o facto dos movimentos a favor do sim (de que somos ambos adeptos) falarem sempre na liberdade da mulher. e o homem? tanto quanto eu sei, ainda é preciso um homem para se conceber uma criança (sem querer!! por querer, que é como eu tenciono conceber, não preciso desses gajos para nada!). o que eu acho é que enquanto a ciência não evoluir o suficiente para permitir criar embriões com 23 cromossomas, não há bifes: o pai tem direito a uma palavra. e se o pai quiser a criança, a gaja que aguente os 9 meses e nada de resmungar. afinal de contas, se a gravidez é culpa de ambos, ambos devem ter o mesmo direito de decidir o que fazer com o resultado...
sim, eu acho que os homens tem exactamente o mesmo direito de votar no referendo do que as mulheres.
Quer dizer, engravidas sem querer (tu própria disseste) e depois, se o gajo quiser a criança, aguentas e não resmungas? E se tu não quiseres o gajo? Também podes...
se eu não quiser o gajo, não fico com o gajo. se eu não quiser o gajo E a criança, não fico com nenhum dos dois. a gravidez é culpa de dois e responsabilidade de dois. o que eu quero dizer é que ninguém tem autoridade para decidir sozinho este assunto. SE eu engravidasse sem querer, não creio que abortasse. SE o gajo não quisesse a criança, temos pena, eu ficava com ela. e, se eu tenho esse direito, também creio que um homem tenha o direito de decidir ficar com uma criança. e sim, é tramado andar nove meses grávida e dar à luz, a parte mais difícil é sempre para a fêmea... mas o que são nove meses comparados com uma vida inteira? se o pai quer a criança, TEM esse direito, é só isso que eu defendo. da mesma maneira que se a mãe quer a criança, tem o direiro de não abortar, mesmo contra a vontade do pai. somos todos livres, ou não?... e a liberdade, quando nasce, é para todos, ou não?...
de resto, acho que "engravidar sem querer" nos dias que correm é uma estupidez, da parte de AMBOS os intervenientes. por isso, eles que estejam preparados para arcar com as consequencias. se concordam os dois com o aborto, muito bem, se um não concorda, que se desemerdem. não acho justo é que a mulher tenha mais poder de decisão que o homem...
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